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Nacional

Delegado da PF afirma que investigação sobre descontos indevidos do INSS ainda está no início

28 de maio de 2025
Delegado da PF afirma que investigação sobre descontos indevidos do INSS ainda está no início
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28/05/2025 – 15:20  

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Carlos Henrique de Sousa defendeu uso de biometria para coibir novas fraudes no INSS

O delegado da Polícia Federal Carlos Henrique de Sousa disse nesta quarta-feira (28), na Câmara dos Deputados, que a Operação sem Desconto ainda está em uma fase inicial. “É um campo que se vislumbra muito maior”, afirmou ele.

A operação investiga um esquema de descontos irregulares e sem autorização em aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As suspeitas atingem sindicatos, associações e servidores do órgão.

Segundo um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) usado como ponto de partida pela PF, os descontos em aposentadorias e pensões repassados a 11 entidades investigadas somaram cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Esses repasses associativos estão suspensos, e o governo estuda como devolver os valores cujo abatimento não foi autorizado pelos aposentados. O Ministério da Fazenda estima que o ressarcimento deverá ficar entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões.

“Esse total é muito grande, mas não espanta, infelizmente”, disse Sousa. Segundo o delegado, como a movimentação da Previdência Social ultrapassa R$ 1 trilhão, “todas as fraudes, quando a gente aprofunda, realmente têm valor substancial”.

Para Sousa, o combate às fraudes contra aposentados exige medidas como o uso de biometria. “A PF sempre recomendou isso ao INSS. Alguns colegas apuraram no mestrado que, com a biometria, 58% delas poderiam ser evitadas”, explicou.

Críticas
A audiência pública, realizada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, foi proposta pelos deputados Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Eles buscavam detalhes sobre a ação policial.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Para Delegado Paulo Bilynskyj, falta empenho do governo em investigar o caso

O delegado Carlos Henrique de Sousa informou que as investigações da PF foram unificadas em 2024, em razão do relatório encaminhado pela CGU. “Isso é muito comum, mas obviamente não é o único elemento das investigações”, ressaltou.

Atualmente, além do inquérito principal em Brasília, existem 13 em seis estados. Questionado com insistência por Bilynskyj, Sousa evitou dar detalhes da operação. A contragosto, porém, estimou que atuam nela cerca de 50 servidores da PF.

Segundo o deputado, falta empenho do governo. Bilynskyj avaliou que, mesmo que esse efetivo policial viesse a dobrar, ainda seria pequeno. “Cem policiais para maior fraude da história do INSS é um absurdo, é um absurdo”, criticou.

Ausência
No debate, o delegado Carlos Henrique de Sousa, hoje superintendente da PF na Paraíba, representou o diretor-geral, Andrei Rodrigues, convidado pela comissão da Câmara para apresentar esclarecimentos sobre a Operação Sem Desconto.

A ausência do diretor-geral foi criticada por parlamentares. O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) acusou Rodrigues de ter mentido em entrevista ao portal ICL Notícias e de ter vazado dados sigilosos ao falar das 11 entidades investigadas.

Andrei Rodrigues disse, nessa entrevista, que o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindanpi) estava fora das investigações. O sindicalista Frei Chico, um dos irmãos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, é diretor dessa entidade desde 2021.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcelo Oliveira

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Redação 28 de maio de 2025 28 de maio de 2025
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